O “distritão” é um sistema majoritário em que são eleitos os deputados mais votados em cada Estado.
O Grupo político que hoje é a maioria no congresso parecem estar convicto e em consenso pela aprovação do distritão. Com a baixa popularidade dos deputados que aprovaram o arquivamento da denúncia contra Temer; não há outra saída se não buscar soluções que garanta suas próprias subsistências. Dessa forma, estão dispostos a aprovar uma mudança drástica no sistema eleitoral, trocando o modelo proporcional em vigor pelo tal “distritão”, um sistema frágil, rejeitado pelas melhores democracias do mundo e adotado apenas pelo Afeganistão e a Jordânia. O que pretendem com essa atitude? Querem garantir seus mandatos para os próximos anos; e, garantir o acesso ao fundo partidário que terá uma "pimentinha" a mais.
Vamos entender o sistema proporcional; é o que temos hoje.
Nesse sistema, podemos dizer que há a representação dos setores minoritários da sociedade nos parlamentos. Hoje para ser eleito o candidato não depende só dos votos que recebe mas também conta com o quociente eleitoral; que são os votos dados ao seu partido ou coligação. O que muitas vezes ajuda aquele candidato do povo que não teria condições de representar em um sistema diferente do adotado hoje. Haja vista seu poder aquisitivo muito baixo. O distritão é defendido por Michel Temer e vai favorecer quem tiver mais dinheiro e poder.
Não é um sistema democrático!